O dia se vai
A tarde também dá sinais de partida
Antes do recomeço vem a noite
Sorrateira, traz uma lua errante
Ilumina, pois, o suficiente pra se amar
As quimeras precisam ser alimentadas
E o corpo carece de mais, sempre mais
Com sapato velho
Não se galgam novos passos
Mas é preciso ter calma, muita calma
O amanhecer precisa ser recebido com festa
Despido de todas as armaduras
Distante de todas as armadilhas
Junto de toda sofreguidão à espreita
Com a ânsia de ter
À espera de viver
Uma legítima festa interior.
*Escrito ao som de Caruso - Lucio Dalla.
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