sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dilema

Há momentos em que você gostaria que todas as coisas das quais amou, julgou serem corretas, quis com tanta intensidade, caíssem num ostracismo frio e cruel. Seria fácil esquecer? Às vezes as sinapses parecem trabalhar ao inverso do querer mais íntimo e racional. As pontes dos pensamentos travam um ballet de ilusões dentro de uma ilha editada de lembranças. Os sonhos... O que seriam? É possível pensar no próximo mais do que em si? E o ego, seria bom que ficasse ao léu? Parece que se vive em extremos. Ou é meu... ou é seu! Ou sou eu... ou é você! O fato é que chegar ao meio termo não é tão fácil, sequer controlar o que se sente ou como/quando se age, porque o mundo não é o que se pode ver, e sim o que está escondido dentro de cada um... O que é manifestado entre fibras e pulsações; o que é vivo entre sorrisos e lágrimas.
Trata-se do milagre-dilema de saber/não-saber o que o mundo realmente quer, se é que ele nos quer.

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